Calma, mulheres. A sentença assinada pelo publicitário André
Aguiar Marques e que dá título ao livro dele, não quer ofender ninguém.
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André sempre escreveu sobre o tema para revistas e sites. Em 2007, foi convidado pela revista Nova (Abril) para escrever sobre um cruzeiro de solteiros, contando tudo o que acontecia. Resultado? "Um caminhão de e-mails falando sobre o assunto e uma editora querendo editar um livro", lembra. Depois disso, ele mesmo foi atrás de informação in loco - bares e baladas, por exemplo. "Juntei minhas experiências, estórias de amigos e amigas e fui compilando. O resultado é um livro divertido e gostoso de ler, que já está na quinta edição".
Se não bastasse o sucesso do livro, editado pela Geração, agora as dicas de André vão parar no teatro. O livro está sendo adaptado por Lúcio Mauro Filho, com a direção de Otávio Muller. No papel do "pegador", Marcelo Serrado vai se arriscar num divertido monólogo que retrata de forma engraçada - e às vezes até estereotipada -, o que um homem faz depois da separação. "Após um grande pé na região glútea (por conta de não entender o perfil de sua mulher), nosso amigo está de volta ao mercado dos solteiros. Perdido e apenas com as referências do finado casamento (boas e más), ele se vê obrigado a se adaptar à nova realidade do mercado: mulheres mais independentes e homens sem entender bem o que fazer diante de tantos tipos de mulheres", detalha André.
"Nosso protagonista terá que se virar para tentar entender as mulheres e voltar em grande estilo. E no final, será que ele conseguirá se transformar em um mestre na arte de identificar cada perfil de mulher, invertendo o jogo a seu favor e quem sabe até casando de novo, mas agora com uma maior experiência?" Só assistindo para saber. A peça vai estrear em 4 de junho, em Niterói, no Rio de Janeiro, seguir pelo interior do estado, e deve começar turnê em São Paulo em 2011, para depois rodar o país.
Marcelo adianta como é que seu personagem vai se comportar no palco. "Ele muda muito durante o espetáculo. Vive situações engraçadas, não saca as mulheres, dá uns foras até que começa a entender o que tem que fazer para se dar bem", revela. O ator mesmo admite que achou o livro machista na primeira leitura, mas logo entendeu que, além de não ser, é um baú cheio de segredos para homens e mulheres. "Tanto que, na adaptação, optamos por inverter a situação e explicar porque alguns (...) homens se tornam cafajestes. Às vezes, uma desilusão amorosa é o que o faz ficar assim".
Por Sabrina Passos (MBPress)