Tenho orgulho das marcas que o tempo ainda vai me deixar.
Orgulho do meu coração que, mesmo já tendo se
desmanchado
em mil partes, ainda bate. Orgulho dos meus remendos, das
cicatrizes e mesmo das feridas que ainda estão abertas.
Orgulho de todas os sinais de que a felicidade passou por
aqui.
Os joelhos têm marcas, mas as pernas andam. As mãos têm
marcas, mas ainda agarram.
O coração tem marcas, e ama a
cada dia mais. Só aquilo que é verdadeiro é capaz de deixar
alguma marca, por isso me orgulho muito de cada ferida
curada ou ainda exposta que o meu corpo traga. São os
tombos, arranhões, tropeços e decepções que fizeram de
mim
quem eu sou...